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Governo Rosalba Ciarlini admite gravíssimo rombo nas contas e anuncia corte de R$ 700 milhões


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Executivo anuncia redução de R$ 560 milhões e transfere para outros poderes a redução dos demais gastos.
Por: Ciro Marques - Jornal de Hoje
O Governo do Estado tentou negar de todas as formas a matéria publicada na semana passada pel'O Jornal de Hoje, de que o Executivo está bem próximo de uma falência devido à ausência de recursos públicos. Negou também a possibilidade de atraso nos pagamentos dos servidores. Contudo, menos de uma semana depois, a situação foi exposta: o Rio Grande do Norte está em grave crise financeira, tanto que vai cortar quase R$ 700 milhões do orçamento do Executivo e também do Tribunal de Justiça, do Ministério Público, do Tribunal de Contas do Estado e da Assembleia Legislativa – mesmo sem prévia autorização dos respectivos poderes.
Segundo informações do Governo do Estado, no TJ a redução de valores no pagamento do duodécimo vai girar em torno dos R$ 80,7 milhões, o que representa mais de um mês do duodécimo. A Assembleia Legislativa vai perder R$ 27,9 milhões, e o Ministério Público, R$ 25,4 milhões. No Tribunal de Contas, haverá o menor corte: R$ 7,9 milhões. A Corte, claro, é a que tem o menor repasse constitucional.
No Executivo, segundo a governadora, Rosalba Ciarlini, os cortes serão por meio da contenção de despesas com pessoal, a suspensão da concessão de gratificações, a proibição da contratação de cargos comissionados e a suspensão de viagens. O anúncio foi feito após três horas de reunião com o secretariado para avaliação de metas quando, segundo a comunicação oficial do Governo, Rosalba ouviu de cada um dos secretários relato das metas que se propõem a executar para ajudar na redução do custeio da máquina.
O problema é que Rosalba ouviu, mas não se contentou. Afinal, todos esses cortes já anunciados representariam uma economia, segundo o próprio Governo, de R$ 418 milhões. Dessa forma, ainda é preciso que a gestão estadual reduza em torno de R$ 142 milhões para chegar ao montante de R$ 560 milhões cortados, que seria justamente a frustração do orçamento contabilizado pela Secretaria de Planejamento e Finanças. O problema é que alguns dos secretários ouvidos pel'O Jornal de Hoje, simplesmente, não sabem de onde esses valores ainda poderão ser tirados.
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