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Idema emite licença para a implantação de complexo eólico com 23 parques


Torres serão instaladas em cidades da região Central - Luciano Lellys
A diretoria do Idema e representantes da empresa Renova Energia se reuniram esta semana para a entrega da licença do Complexo Eólico Facheiro, o maior parque eólico da região Central, que será instalado nas cidades de Lajes, Caiçara do Rio do Vento e São Tomé, no Rio Grande do Norte.
A licença do complexo passou por diversos setores do Idema, desde o setor de licenciamento até o núcleo de unidades de conservação, sendo amplamente discutido, promovendo uma integração dessas coordenadorias com o objetivo de garantir maior competência a esse importante trabalho.
O Idema também promoveu duas audiências públicas com grande participação da população dos municípios atingidos diretamente pelo empreendimento onde foram apresentados a estrutura do projeto, montagem dos aerogeradores, política de resíduos sólidos, geração de empregos, entre várias outras discussões de interesse da população da região.
No Complexo Eólico Facheiro serão implantados 23 parques, sendo 18 em Lajes com 143 aerogeradores; quatro em Caiçara do Rio do Vento com 25 aerogeradores e um na região de São Tomé, com três aerogeradores.

Projeto deve gerar dois mil empregos

Serão realizadas melhorias nas estradas que já existem na região, bem como a construção de novos acessos, para dar suporte aos canteiros de obras. Estima-se que no auge das obras sejam gerados até 2 mil empregos para as regiões que receberão o complexo.
“Esse projeto é de extrema importância para o Rio Grande do Norte e a implantação do complexo é aguardada pela população da região. Nós, do Idema, trabalhamos em conjunto para estudar o projeto, avaliar, promover audiências e emitir a licença logo que possível”, afirmou Rondinelle Oliveira, diretor-geral do Idema.
O Rio Grande do Norte é um dos principais Estados brasileiros em potencial de geração de energia dos ventos. O nome do complexo eólico foi dado por causa da vegetação de facheiros, que é muito comum na região.
Fonte: Jornal o Mossoroense