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SENADO ENCERRA DEBATES E DILMA TEM POUCAS CHANCES DE REVERTER CONDENAÇÃO



Após mais de 16 horas de discursos na terça e na madrugada desta quarta-feira, (31), o Senado encerrou a etapa de debates do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff deixando no ar uma sensação de que a condenação da petista é praticamente inevitável.
 
 
 
 
 
 
Na esteira do depoimento de Dilma na véspera, bem avaliado até mesmo por adversários, mas sem chances de reverter o placar que se desenha, acusação e defesa iniciaram a terça-feira com embates emotivos entre si.
 
 
Ainda que tenham recebido uma injeção de ânimo com o depoimento da presidente afastada na véspera, aliados de Dilma já passavam, no fim da noite, a jogar a toalha.
 
 
Esforçaram-se em negociações -- que incluíram o empenho pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -- para conseguir ao menos sete votos. Eles seriam suficientes para, somados aos 21 que já contabilizam, evitar que o lado adversário obtivesse os 54 necessários para condenar Dilma.
 
 
Mas a esperança foi-se esvaindo, à medida que senadores tidos como indecisos declaravam seus votos a favor do impedimento. A quase impossibilidade de reversão ficou mais clara quando a bancada de senadores do Maranhão, que vinha mantendo conversas com os aliados de Dilma, resolveu que votaria com o governo interino de Michel Temer, contra a petista.
 
 
Ainda assim, governistas calculam que terão entre 58 e 61 votos, número que pode variar a partir de uma série de fatores, que também envolvem a decisão do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), de votar ou não.