Breaking News

Supeito diz que esfaqueou Bolsonaro 'a mando de Deus'

criminoso

Adelio Bispo de Oliveira, preso na tarde desta quinta-feira (6) suspeito de esfaquear Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República, teve problemas com pelo menos uma parte de sua família. Segundo afirmou ao G1 o marido de uma sobrinha dele, Adelio era distante da família.

Também ao G1, Flávio Santiago, major da Polícia Militar de Minas Gerais, afirmou que Adelio tem uma passagem na polícia por lesão corporal ocorrida em 2013. O motivo não foi informado. Um familiar contou à reportagem que, naquele ano, fez um boletim de ocorrência contra Adélio depois de ele invadir a casa da sogra.

Já no boletim de ocorrência do ataque ocorrido nesta quinta, consta que Adelio afirmou, em conversa com policiais após sua prisão, que esfaqueou o candidato do PSL "a mando de Deus". 


Filiação partidária

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Adelio Bispo de Oliveira foi filiado ao PSOL entre 6 de maio de 2007 e 29 de dezembro de 2014. Em nota divulgada nesta quinta, a Executiva Nacional do PSOL repudiou o atentado contra Jair Bolsonaro.

"A agressão sofrida pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro, configura um grave atentado à normalidade democrática e ao processo eleitoral" afirmou o PSOL, em nota. "Nosso partido tem denunciado a escalada de violência e intolerância que contaminou o ambiente político nos últimos anos. Por isso, não podemos nos calar diante deste fato grave. Repudiamos esse ataque contra o candidato do PSL e esperamos das autoridades as medidas cabíveis contra seu autor."

Em outro comunicado, Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL, afirmou que "o fato de Adelio Bispo de Oliveiro ter sido filiado ao PSOL, entre 2007 e 2014, não altera em nada o posicionamento do partido em relação ao inaceitável atentado sofrido por Jair Bolsonaro" e que "o PSOL rechaçou em nota a escalada de violência que tem marcado o cenário político nos últimos anos e manifestou seu repúdio ao atentado sofrido pelo candidato do PSL".

(Com informações são do portal G1).