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Morte de Miguel, de 5 anos, repercute entre parlamentares do Congresso Nacional e lideranças políticas

 (Foto: Divulgação)
A morte prematura de Miguel Otávio, criança de cinco anos que caiu do nono andar do Píer Maurício de Nassau, um dos prédios das Torres Gêmeas, no Bairro de São José, área central do Recife, repercutiu entre parlamentares do Congresso Nacional e lideranças políticas. O menino foi deixado por sua mãe, a secretária do lar Mirtes Renata de Souza, sob a tutela de sua empregadora Sarí Corte Real, primeira dama de Tamandaré, enquanto caminhava com os cachorros da residência a qual prestava serviço, quando aconteceu o acidente. Sarí, que é casada com Sérgio Hacker (PSB) chegou a ser detida em flagrante por homicídio culposo, mas após o pagamento de fiança, no valor de R$ 20 mil, foi liberada para responder em liberdade.  "A morte do pequeno Miguel Otávio, trágica perda para a família, consterna a todos nós. Estamos tristes e comovidos, neste momento de luta pelo respeito à vida", postou em seu Twitter o governador de Pernambuco Paulo Câmara. "Mais um retrato da casa-grande brasileira. De um lado, a empregada doméstica obrigada a trabalhar em plena pandemia. Do outro, a patroa mais preocupada c/ o passeio do cachorrinho do que com a vida de uma criança negra. E o racismo despedaça mais uma família. #justicapormiguel", disse o deputado Marcelo Freixo (PSOL/RJ) na mesma rede.