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PREPARE O BOLSO: Conta de luz deve ficar 15% mais cara com o aumento da bandeira tarifária

 


O reajuste da bandeira vermelha nível 2, que deve dobrar de valor, irá fazer com que a conta de luz fique 15,2% mais cara. Mas mesmo se a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decida não aumentar a bandeira tarifária ou fazer um reajuste menor, a conta de luz no Brasil ainda irá aumentar. As informações são da Folha de S.Paulo.

O ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) afirmou ao jornal que a “atualização” das bandeiras é necessária par cobrir os custos da crise hídrica que o Brasil enfrenta. “Na atual conjuntura, esses custos estão aumentando. Os custos adicionais ou serão considerados na bandeira, ou serão considerados na tarifa”, disse o ministro.

A Aneel irá se reunir nesta 6ª feira (27.ago.2021). A taxa extra, atualmente em R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos deve aumentar para algo entre R$ 15 e R$ 20.

Assim, no mês de setembro a conta de luz deve ficar ainda mais cara. O aumento de 15,2% considera um reajuste da bandeira vermelha nível 2 em 100%. Ou seja, se a Aneel decidir estabelecer o valor da bandeira em R$ 18,98.

Se a bandeira tarifária tiver aumento, será o 2º em menos de 3 meses. Em 29 de junho, a Aneel anunciou um reajuste de 52,1% na tarifa vermelha 2. A cobrança foi de R$ 6,24 para R$ 9,49 extras.

A alta da bandeira tarifária afeta outros preços além do da conta de luz. A pedido do Poder360, economistas estimaram que o reajuste pode impactar em até 1,3 ponto percentual o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que define a inflação.

Assim, os preços de alimentação, transporte, combustíveis, serviços e comércio também devem ser pressionados. A prévia da inflação de agosto acelerou para 0,89% e já foi a maior para o mês desde 2022. A alta foi impulsionada exatamente pelo custo da energia elétrica.

Em uma reunião com CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), na 3ª feira (24.ago), o governo admitiu “relevante piora”. O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) também emitiu uma nota técnica alertando para um cenário de “degradação” no nível dos reservatórios.

Segundo a instituição, a previsão é que o consumo de energia elétrica seja maior que a oferta em outubro e novembro deste ano, caso novas unidades de geração de energia não comecem a operar. Nesse contexto, há riscos de apagão. No 1º semestre o consumo de energia subiu 7,7% e a previsão é que o consumo continue a aumentar.

Poder 360