O candidato do Podemos ao Governo do Estado, Styvenson Valentim, comentou nesta quarta-feira (24) sobre o processo que sua candidata a vice, Francisca Henrique (Podemos), responde na Justiça. Ela é ré por improbidade administrativa por atos da época em que era secretária de Educação de Parnamirim. A denúncia foi feita pelo Ministério Público.

Ao programa Repórter 98, da 98 FM, Styvenson afirmou que já sabia da ação antes de indicar Francisca como sua companheira de chapa, mas que isso não macula o caráter da candidata.

“Eu sabia de tudo. É improbidade. Dentro do quadro (do Podemos), eu tinha opções. Eu tinha que avaliar as opções. Dona Francisca foi secretária de Educação na Prefeitura de Parnamirim. Dizem que não tem um gestor que não saia com processo. Eu vou me proteger para não ter, caso chegue a governador do Estado. Isso não afeta o caráter dela não. Se ela estivesse condenada, estaria inelegível”, afirmou Styvenson.

O candidato afirmou que, apesar de responder a processo, Francisca Henrique ainda não foi condenada, diferente de outros políticos. Ele citou o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, que foi condenado e preso na Operação Lava Jato e depois foi solto porque as sentenças foram anuladas.

“Quantos agora devem estar cheios de processo no rabo e ninguém diz nada? Agora eu não tenho não. Quem achar eu pago por cada processo”, afirmou o candidato.

Durante a entrevista, Styvenson falou ainda sobre seu 1º suplente no Senado, Alisson Taveira, que deverá assumir o mandato de senador caso Styvenson seja eleito para o Governo do Estado.

“Não tenho experiência política. Confirmo. Não tenho. Minha vice tem processo, meu suplente não vale o que o gato enterra. Eu vivo dizendo. Eu digo a verdade, pô. Não estou mentindo para depois você não ficar arrependido. Investiga a minha vida e a dos outros. Tenha certeza do que você for fazer”, enfatizou o candidato do Podemos.

Em junho, Alisson Taveira, que é advogado, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal durante uma blitz. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto e não cumprido desde o dia 30 de novembro do ano passado, deferido pela Justiça Estadual da Paraíba. O motivo foi não pagamento de pensão alimentícia.

Veja vídeo:

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