Filho do cantor Belo é preso com droga na rodoviária do Rio
Paulo Artur e o pai, o cantor Belo – Foto: Reprodução
Um dos filhos do cantor Belo foi preso na manhã desta terça-feria, na Rodoviária Novo Rio. Com ele, foi apreendido um pacote com drogas. A prisão foi feita por agentes do 5ºBPM (Praça da Harmonia), por volta de 9h40.
Paulo Artur da Silva Vieira vinha de São Paulo, quando foi revistado pelos PMs. Após ser detido, ele foi encaminhado para a 4ª DP (Praça da República).
Em 2020, a filha caçula do cantor também foi presa em flagrante pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) por suspeita de integrar uma quadrilha especializada em golpes por meios eletrônicos. A audiência de instrução e julgamento do caso de Isadora Alkimin Vieira está marcada para 11 de agosto, na 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio.
Segundo a polícia, à época, Isadora e outras 11 mulheres eram suspeitas de serem as responsáveis por induzir as vítimas a repassarem seus dados bancários e a entregarem seus cartões a outros integrantes do grupo, no caso, motoboys que pegavam os objetos, para, posteriormente, serem utilizados. Estima-se que o valor com os golpes varie entre R$ 600 mil a R$ 1 milhão por mês.
Polêmicas e prisões de Belo
O cantor foi preso pela primeira vez em 2002 e passou 37 dias atrás das grades na ocasião. Na época, ele acabou sendo condenado a oito anos de prisão em regime fechado pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Ele foi novamente preso em 2004, só conseguindo direito à liberdade condicional em 2007. Em 2010, Belo conseguiu o indulto na Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio e ficou livre também da condicional.
À época, as provas que pesaram contra ele foram obtidas a partir de grampos telefônicos que revelaram sua relação com Valdir Ferreira, o Vado, apontado como chefe do tráfico no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. Vado teria pedido R$ 11 mil ao artista para a compra de um “tecido fino”, e daria a Belo em troca um “tênis AR”. Segundo os policiais, seriam gírias para cocaína e fuzil AR-15, respectivamente. Vado morreu nesse mesmo ano, em 2002, em um confronto com a Polícia Militar do Rio.
Em fevereiro de 2021, Belo também foi preso. Dessa vez, acusado de promover aglomeração durante a pandemia, quando o Brasil vivia uma escalada de mortes provocada pela Covid-19 e este tipo de evento não era permitido. Belo fazia um show na Escola Estadual do Parque União, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. O processo por infração de medida sanitária preventiva e crimes contra a incolumidade pública segue em fase de inquérito desde 2021.