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Oposição aumenta pressão por impeachment do presidente Bolsonaro

Partidos de oposição devem apresentar nesta semana novo pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, sob o argumento de que ele cometeu "crimes de responsabilidade em série" na condução da pandemia do coronavírus. Assinado por Rede, PSB, PT, PCdoB e PDT, que reúnem 119 deputados, o pedido cita o colapso da saúde em Manaus e diz já ter passado a hora de o Congresso reagir.

Os oposicionistas também cobram a interrupção do recesso e a volta imediata dos deputados ao trabalho para que o processo seja iniciado.

"O presidente da República deve ser política e criminalmente responsabilizado por deixar sem oxigênio o Amazonas, por sabotar pesquisas e campanhas de vacinação, por desincentivar o uso de máscaras e incentivar o uso de medicamentos ineficazes, por difundir desinformação, além de violar o pacto constitucional entre União, Estados e Municípios", diz nota conjunta dos partidos.

Na última segunda-feira (11), Maia chegou a dizer que a demora do início da vacinação contra a covid-19 no Brasil pode levar à abertura de um processo de impeachment contra Bolsonaro. Mas a decisão, segundo ele, caberá ao seu sucessor.

Outros 61 pedidos de impeachment contra o presidente da República foram apresentados durante a gestão de Maia. Desses, cinco foram rejeitados por ele por questões protocolares. Os demais 56 continuam na gaveta do presidente da Câmara.

Cerca de 200 pessoas participaram de um ato pelo afastamento e pela cassação do mandato de Bolsonaro em frente ao Palácio do Planalto nesse domingo.

Um site com um abaixo-assinado pelo impeachment do presidente foi lançado na sexta-feira, e já conta até a noite deste domingo com 336 mil assinaturas. Outros perfis em redes sociais buscam calcular como seria a votação hoje, com base em manifestações dos políticos em redes sociais.