Polícia conclui que assassinato de 10 pessoas da mesma família do DF foi motivado por chácara de R$ 2 milhões
Foto: Videografismo/Jovem Pan News
De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil do Distrito Federal, nesta sexta-feira, 27, os assassinatos de 10 pessoas da mesma família, entre elas três crianças, foram motivados por uma chácara com o valor de R$ 2 milhões.
As investigações sobre o caso começaram no dia 12 de janeiro, com o desaparecimento de Elizamar da Silva e seus três filhos pequenos. Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Fabrício Silva Canhedo, Carlomam dos Santos Nogueira e Carlos Henrique Alves da Silva, estão presos pela suspeita de terem cometido os assassinatos, considerados a maior chacina da história do DF.
Os corpos foram achados carbonizados e esquartejados em Cristalina, interior de Goiás, no Distrito Federal e no município de Unaí, em Minas Gerais.
As investigações apontam que os suspeitos resolveram matar toda a família para tomar posse da chácara sem disputas com herdeiros. As autoridades ainda trabalham com a hipótese de que os suspeitos também queriam R$ 200 mil que foram obtidos por Cláudia Regina com a venda de uma casa.
Em coletiva de imprensa, o delegado Ricardo Viana, titular da 6ª Delegacia de Polícia do DF, também responsável pelas investigações da chacina, explicou a cronologia do crime. Segundo ele, as vítimas foram atingidas por faca, mas cada uma delas com um padrão diferente.
“Se não tivéssemos indícios de autoria, teríamos uma dificuldade imensa. Cada vítima foi morta com padrões diferentes de violência e isso dificultaria bastante as ações”, afirmou. Com o fim das investigações e a prisão dos suspeitos, a Polícia Civil deve concluir o inquérito e encaminhar o caso para o Ministério Público, que poderá oferecer denúncia à Justiça para que os investigados sejam julgados. A polícia trabalha com várias tipificações para os crimes cometidos, entre eles: ocultação de cadáver; homicídio qualificado por motivo fútil, torpe e por meio aplicado; extorsão mediante sequestro, com resultado morte; latrocínio (roubo seguido de morte); corrupção de menores; e associação criminosa. Somadas, as penas podem variar de 190 a 340 anos de prisão.
Cronologia da chacina
Jovem Pan