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DEPUTADA BOLSONARISTA: Carla Dickson será investigada por incentivar médicos a fazer assédio eleitoral




O Ministério Público Eleitoral recebeu denúncia sobre a fala da deputada federal Carla Dickson (União Brasil) incentivando médicos a fazerem assédio eleitoral nos consultórios. O caso também será averiguado pelo Ministério Público do Trabalho.

A legislação eleitoral proíbe que se faça campanha política em bens de uso comum como hospitais públicos e privados conforme consta no artigo 19 da Resolução TSE 23.610 de 2019.

O caso foi encaminhado para a Procuradoria Geral Eleitoral em Brasília.

ENTENDA O CASO

Em uma reunião com 400 médicos no auditório da Associação Médica do Rio Grande do Norte a deputada federal Carla Dickson (União Brasil) pregou que os profissionais da saúde deixem de lado a ética da categoria e pratiquem assédio eleitoral nas consultas.

“Furem a bolha pelo amor de Deus. Peguem os pacientes de vocês… tem nada não se perder aquele paciente, mas é por uma boa causa. Entrega o santinho do 22. Bota 22 abraços pra ele na receita. Faz alguma coisa, mas precisamos furar essa bolha porque aqui estou diante de pessoas sábias que vão continuar construindo o nosso Brasil”, disse ao lado do prefeito do Natal Álvaro Dias (PSDB).

O caso se configura em incentivo ao assédio eleitoral com agravante se a prática ocorrer em um ambiente do serviço público.

Carla é médica e esposa do deputado estadual Albert Dickson (PSDB). Os dois ficaram conhecidos pela propagação de desinformação durante a pandemia com ataques as vacinas e informações falsas sobre a eficácia da ivermectina para o tratamento da covid-19.

O casal não conseguiu se reeleger no dia 2 de outubro.

Blog do Barreto