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Bolsonaro reitera ameaças golpistas, chama Moraes de ‘canalha’ e diz que não cumprirá decisões do ministro

O presidente Jair Bolsonaro proferiu na Avenida Paulista, em São Paulo, seu segundo discurso neste 7 de Setembro. Aos paulistas, ele reiterou as ameaças golpistas contidas em pronunciamento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e os ataques ao Poder Judiciario.

Na capital paulista, o chefe do Executivo nacional atacou diretamente o ministro Alexandre de Moraes Supremo Tribunal Federal, que o incluiu no Inquérito das Fake News a pedido do Tribunal Superior Ele Moraes também determinou a prisão de aliados de Bolsonaro, como o deputado federal Daniel Silveir RJ) e o presidente do PTB, Roberto Jefferson.

“Não se pode permitir que um homem apenas turve a nossa liberdade. Dizer a esse ministro que ele te tempo ainda para se redimir, tem tempo ainda para arquivar seus inquéritos. Sai, Alexandre de Moraes de ser canalha, deixa de oprimir o povo brasileiro, deixa de censurar”, afirmou o presidente da Repúbli também estimulou a desobediência a decisões do STF.

“Nós devemos, sim, porque eu falo em nome de vocês, determinar que todos os presos políticos sejam postos em liberdade”, declarou. “Dizer a vocês que qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou. Ele tem tempo para pedir se ir cuidar da sua vida. Ele, para nós, não existe mais”.

No discurso, Bolsonaro repetiu que “só Deus” o tira da cadeira de presidente. “Só saio Preso, morto ou com vitória. Dizer aos canalhas que eu nunca serei preso. A minha vida per Deus, mas a vitória é de todos nós”, afirmou.

O ocupante do Palácio do Planalto também aproveitou o Dia da Independência para voltar a atacar, sem quaisquer provas, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro.

“Não mais aceitaremos que qualquer autoridade, usando a força do poder, passe por cima da nossa Constituição. Não mais aceitaremos qualquer medida, qualquer ação ou qualquer certeza que venha de fora das quatro linhas da Constituição. Nós também não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil”, afirmou Bolsonaro.

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