Após morte de policial penal no RN, presidente de sindicato diz que vai pegar “um por um”
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Após a morte do policial penal Carlos Eduardo Nazário, de 49 anos, na noite desta sexta-feira (17), a presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Rio Grande do Norte, Vilma Batista, gravou um vídeo lamentando a perda e dizendo que a categoria não vai recuar e vai prender “um por um” dos que estão cometendo atentados no estado desde a última terça-feira (14).
“Mais um policial penal assassinado barbaramente no estado do Rio Grande do Norte. Um pai de família, um cidadão morto por causa da sua profissão. Infelizmente ainda tem quem defenda. Ainda tem quem justifique essa barbárie que está acontecendo no RN. Mas nós, policiais penais, não iremos recuar. Continuaremos firmes no combate ao crime organizado, no controle do sistema prisional, em defesa do Estado e da nossa sociedade. Nós vamos buscar um por um, podem ter certeza disso. Porque nós não somos covardes igual a vocês. ‘Botem’ a cara, porque nós vamos pegar vocês e vamos trazer para cá. É aqui onde vocês vão ficar. É aqui onde vocês conhecem o que é a lei, o que é a Constituição Federal. Porque, infelizmente, vocês querem acabar com o sistema prisional pra que fique igual vocês fazem aí fora… matando, roubando, estuprando, extorquindo, fazendo tudo que não presta. Mas nós continuaremos firmes, e contamos com toda a sociedade para que, juntos, possamos vencer essa criminalidade, esses vagabundos”, disse Vilma.
Carlos Eduardo Nazário estava de folga quando foi baleado em um comércio no Jardim Lola, em São Gonçalo do Amarante, município da Grande Natal. Ele foi atingido por três tiros: um no braço, um na perna e um no tórax. O policial penal foi socorrido em uma viatura da Polícia Militar até o Hospital Santa Catarina, na zona Norte de Natal, mas morreu na sala de cirurgia.
O Rio Grande do Norte vem sendo alvo de atentados desde a madrugada da terça-feira (14). Criminosos atearam fogo em diversos ônibus, prédios públicos, comércios e casas na capital e em cidades do interior.
Vídeo: Reprodução/Instagram Sindppenrn
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