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Por que Jorge Jesus topou largar o Flamengo e voltar para o Benfica.

Em um intervalo de pouco menos de três horas na última sexta-feira (17), Jorge Jesus se reuniu com dirigentes do Flamengo, comunicou a decisão de deixar o clube, viu a carta anunciando sua saída da Gávea e foi confirmado como novo treinador do Benfica. A agilidade para trocar oficialmente de clube contrasta com uma novela que se arrastou por semanas. Motivos não faltaram para tanta reflexão do técnico português até o momento de selar seu futuro.

Envolto em debates sobre uma possível saída do Rubro-negro desde dezembro de 2019, ainda em meio à disputa do Mundial de Clubes no Qatar, o “Mister” gostava de atrair os holofotes enquanto alternava entre o silêncio e esquivas sobre perguntas mais diretas sobre os próximos passos da carreira. Em um primeiro momento, nada mudou.

Campeão da Libertadores, do Brasileiro e vice-mundial, ele seguiu no Flamengo na virada de 2019 para 2020. Em meio à pandemia do novo coronavírus, nova novela. Primeiramente, sem sustos, e com a renovação do contrato até meados de 2021. Pouco tempo depois, no entanto, tudo mudou. Cobrado pela família, diante de um cenário que enxergou como sendo de indefinição para o futuro do futebol brasileiro e com um caminhão de dinheiro lhe aguardando em sua terra para uma confortável reta final de carreira, Jesus bateu o martelo e deixou o Rio de Janeiro.