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ACORDÃO E PROSTITUIÇÃO POLÍTICA NA ELEIÇÃO FORA DE ÉPOCA EM GUAMARÉ


Helio e Eudes de Mundinho – Foto: Canindé Soares

A Justiça Eleitoral determinou o dia 7 de novembro como a data para a realização da eleição suplementar na cidade de Guamaré, uma das mais ricas do Estado, que tem o PIB Per Capita maior que o do Brasil, mas convive com pobreza, miséria, sem serviços básicos como água encanada em alguns distritos e boa parte de seus habitantes ainda vivem em casas de taipa.

No aspecto eleitoral, Guamaré já teve de tudo um pouco. Uma família instalou um verdadeiro império na Prefeitura e não permite entregar o filé que alimenta um grupo familiar, mas empobrece o povo.

Desde a época do então prefeito Auricélio Teixeira até os dias de hoje, tudo é possível na rica Guamaré.

Houve renúncia suspeita de vice-prefeito para presidente da Câmara assumir; teve prefeito forçando disputar o terceiro e até o quarto mandato, violentando as leis e se beneficiando delas para manter a mão sobre o cofre de milhões de reais.

Em Guamaré, o jogo é pesado para não deixar que a chave do cofre caia em outras mãos.

No caso da eleição suplementar, há informações se um verdadeiro balcão de negócios na formação das chapas. Ou na desistência de alguns. Tudo com cheiro ruim.

Primeiro, foi o ex-prefeito Mozaniel de Melo Rodrigues, que desistiu misteriosamente da candidatura. Fala-se que foi ‘convencido’ por milhares de motivos a não concorrer novamente contra os Miranda.

No lugar de Mozaniel, aparece o vereador Gustavo Santiago, que assumiu a candidatura pela ‘oposição’, mas ninguém acredita que seja pra valer.

Aí surge a possibilidade da candidatura do ex-prefeito Adriano Diógenes, cria dos Miranda, que ameaçou ser candidato, mas parece que também foi ‘convencido’ a desistir.

Pelo grupo governista, o ex-prefeito Hélio de Mundinho lançou a candidatura do sobrinho dele, Arthur Teixeira, filho do ex-prefeito Auricélio Teixeira, com o objetivo de manter a prefeitura nas mãos do grupo familiar.

Depois do lançamento do sobrinho, Hélio partiu pra cima das possíveis candidaturas que poderiam ameaçar o império dos Miranda em Guamaré. E parece que tem conseguido sucesso.

A ‘oposição’ faz de conta finge brigar entre si para não produzir uma aliança que poderia ganhar a eleição. E Hélio comemora nos bastidores o sucesso de suas investidas.

Na verdade, quem conhece a política de Guamaré afirma que uma chapa com Adriano prefeito, tendo como vice um indicado de Mozaniel, que poderia ser seu cunhado Gustavo ou uma irmã, fatalmente ‘engrossaria’ o caldo da eleição fora de época, com sérias chances de ganhar a eleição.

O que se sabe é que o prefeito Eudes Miranda, o ex-prefeito Hélio de Mundinho e o ex-prefeito Adriano Diógenes estão em Natal e já conversaram ou irão conversar para decidir sobre o acordão guamareense fora de época.

Seria uma grande encenação para enganar a população com uma ‘disputa’ fajuta em que os atores principais já resolveram seus problemas; e a população vai pra rua brigar e aplaudir seus ídolos de faz de conta.

É o teatro da rica Guamaré, a prostituição política da cidade que vai mudar de mãos para não mudar nada. Pelo menos para o povo, que vai continuar pobre, vendo uma minoria enriquecer