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MINHA CASA MINHA VIDA: Novas Tabela de financiamento; CONHEÇA E VEJA SE VOCÊ SE ENQUADRA

O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, participou da entrega de 392 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, em Rio Branco (AC). As primeiras famílias a morar no residencial Cidade do Povo viviam em áreas de risco e foram vítimas de uma das maiores enchentes já ocorridas na capital acreana, em fevereiro de 2012. Projeto do governo do Acre, a Cidade do Povo abrigará cerca de 60 mil pessoas em 10.518 unidades habitacionais, construídas em parceria com o Governo Federal.
Fotos: Adalberto Marques/Integração Nacional

As novas regras do programa Minha Casa, Minha Vida começam a valer a partir desta sexta-feira (7) na Caixa Econômica Federal, que tem a expectativa de aumentar o acesso ao crédito imobiliário com o programa habitacional. As mudanças estabelecem um fatiamento das faixas de renda para permitir juros menores para as famílias com rendimentos mais baixos.

Na Faixa 1, que compreende renda familiar de até R$ 2.640, quem ganha até R$ 2.000 teve redução na taxa, de 4,25% para 4% nas regiões Norte e Nordeste e de 4,5% para 4,25% no restante do Brasil. Houve também atualização dos valores de subdivisões da Faixa 2 (até R$ 4.400). Os limites superiores da Faixa 2 e 3 (até R$ 8.000), por sua vez, foram mantidos.

Para a classe média, aumentou para R$ 350 mil valor do teto do imóvel para a Faixa 3, que permite o acesso a financiamentos com as taxas de juros mais baratas do programa, de até 7,66%. Neste ano, a meta é a contratação de 440 mil unidades com recursos do FGTS, contra 380 mil no ano passado. Já foram contratadas até a metade do ano 220 mil.

Outra mudança foi o aumento do valor máximo do subsídio do FGTS de R$ 47.500 para R$ 55 mil, que pode ser acessado pelas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida (até R$ 4.400 de renda familiar). Na avaliação da Caixa, essas condições, aliadas ao maior prazo de empréstimo (de até 35 anos), aumentam o montante do imóvel que pode ser financiado, reduzindo o valor que comprador tem de dar de entrada.

Na avaliação da vice-presidente de Habitação do banco, Inês Magalhães, as novas condições de juros e subsídios devem contribuir para baixar o valor de entrada dos financiamentos, principal entrave para o acesso ao crédito com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Houve também atualização dos valores dos imóveis das faixas 1 e 2 do programa, com acesso a subsídio, que agora variam de R$ 190 mil a R$ 264 mil, a depender do tamanho da cidade e de aspectos populacionais. Antes, o intervalo era de cerca de R$ 130 mil a R$ 230 mil.

Com informações de R7