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100 dias de Faustino é marcado por festa de uma casa alugada, praça superfaturada e o fim do Bangalô

 

Acredite se quiser: ontem foi o dia em que o prefeito de Porto do Mangue, Faustino, resolveu comemorar seus 100 gloriosos dias de governo. E a programação foi digna de uma série tragicômica. O primeiro ato do dia foi a inauguração de uma casa… alugada. Sim, uma casa alugada para abrigar o Conselho Tutelar. Uma conquista e tanto, não é mesmo? Depois disso, Faustino foi à rádio local cumprir o velho ritual: culpar o ex-prefeito Sael por tudo. Parece até que “Sael” virou o nome preferido do atual gestor — dizem que ele não tira da boca. Só que, detalhe: já se passaram três meses e R$ 15 milhões já caíram nos cofres do município. Mas a culpa, claro, é sempre do antecessor. Depois do desabafo radiofônico, Faustino seguiu para o ponto alto do dia: a inauguração da “nova” praça. E aqui entra o momento top trends da gestão: R$ 123 mil gastos em… grama. Sim, grama. Pintaram os bancos, passaram um verniz na praça e jogaram um tapetinho verde. Segundo o prefeito, só a grama custou R$ 123 mil. O valor do resto da praça fica pra outro capítulo, ou melhor, outra investigação. Para registrar esse momento histórico, subiu um drone. Mas só ele, o secretário de Turismo e Infraestrutura, e a vice-prefeita apareceram no vídeo. E olha… a vice parecia nem saber o que estava fazendo ali. Talvez tenha se perguntado: “R$ 123 mil em grama? Será que valeu a pena sair de casa hoje? Fechando a trilogia do dia, Faustino reuniu meia dúzia de pessoas, uns três vereadores, alguns secretários e foi comemorar o fim do restaurante Bangalô. Isso mesmo: celebrar o fim de um espaço que era referência na cidade. Mas calma, que tem mais: o prédio onde funcionava o Bangalô agora será a sede das secretarias de Turismo e Cultura. Um verdadeiro plot twist. Mas justiça seja feita: o prefeito está de parabéns. Soube fazer a maquiagem, só não está sabendo esconder os retoques. Vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela. Gestão do trabalho, do compromisso e do superfaturamento. Opa-opa, é reconstrução.