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PORTO DO MANGUE-RN PREFEITURA É DENUNCIADA POR RETIRADA ILEGAL DE MATERIAIS EM ASSENTAMENTO PARA OBRA DE UBS PRIVADA

 

Moradores acusam Prefeitura de uso indevido de máquinas públicas e extração ilegal em área do INCRA; obra de R$ 2 milhões seria de responsabilidade de empresa licitada

Moradores de um assentamento rural denunciaram que máquinas da Prefeitura estão realizando a retirada ilegal de barro, pedras e outros materiais da comunidade sem qualquer tipo de autorização legal. A operação, segundo os relatos, é coordenada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras, atualmente sob responsabilidade do ex-vereador Jailson Fernandes, com o aval do prefeito Francisco Faustino.

A comunidade afirma que a extração, feita dentro de uma área federal sob jurisdição do INCRA, está sendo realizada sem licenciamento ambiental nem consulta à população local, colocando os moradores em risco de sofrer sanções dos órgãos fiscalizadores, como o IBAMA e o próprio INCRA.

Mesmo após tentativas de diálogo no local, os responsáveis teriam se recusado a interromper o serviço ou prestar esclarecimentos. O que mais causa revolta entre os moradores é o destino dos materiais extraídos: o barro e as pedras estariam sendo transportados para a construção do aterro de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS), avaliada em R$ 2 milhões, cujo contrato de execução foi vencido por uma empresa privada, por meio de licitação pública.

Perguntas sem resposta

Diante do que os moradores consideram uma clara irregularidade, surgem questionamentos graves que até o momento não foram respondidos:
Por que a Prefeitura está realizando parte da obra que deveria ser feita por uma empresa contratada por licitação?
Por que máquinas públicas estão sendo usadas nesse serviço?
Quem vai arcar com os custos desse trabalho? A Prefeitura ou a empresa?
O valor do aterro será abatido do contrato da empresa ou pago por fora?
Onde está o dinheiro público já reservado para essa obra?

🚨 Possíveis Irregularidades

Caso seja confirmado que a Prefeitura está executando, com recursos públicos, uma etapa que deveria estar sob responsabilidade de uma empresa privada, o caso pode configurar:
Desvio de finalidade de recursos e equipamentos públicos;
Dano ao erário (dinheiro público);
Crime ambiental e violação de regras fundiárias federais;
Responsabilização por improbidade administrativa.

A situação exige investigação urgente por parte de órgãos como o Ministério Público Estadual e Federal, o INCRA, o IBAMA e o Tribunal de Contas do Estado.

🔇 Silêncio do poder público

Até o momento da publicação desta matéria, nem o secretário Jailson Fernandes nem o prefeito Francisco Faustino se pronunciaram sobre o caso. A comunidade segue cobrando explicações e ações imediatas para proteger seus direitos e evitar punições injustas.