Lula chora ao lembrar de fome na infância e defende combate como obrigação constitucional
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se emocionou nesta terça-feira 5 durante reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), no Palácio do Planalto, ao relembrar momentos de fome que viveu na infância e juventude.
“Aconteceu várias vezes. Eu fui comer pão pela primeira vez, eu tinha sete anos de idade. Porque onde eu nasci, nem tinha dinheiro nem lugar para comprar pão. E ainda meu pai largou minha mãe comigo dentro da barriga dela”, disse. Lula contou que, quando trabalhava como metalúrgico em Santos (SP), sentia fome e se “imaginava comendo um sanduíche de mortadela dos colegas”.
O presidente afirmou que o combate à fome deveria ser uma obrigação constitucional, e não apenas um compromisso de governo. “A gente, se deixar o governo e entrar uma coisa qualquer nesse país, a fome volta outra vez. Porque não é prioridade. Não deveria ser um compromisso de um governo, deveria ser uma obrigatoriedade constitucional. No governo que tiver alguém passando fome, tem que decapitar o presidente”, declarou.
Lula também comentou a recente retirada do Brasil do Mapa da Fome, anunciada pela Organização das Nações Unidas (ONU) no fim de julho, e comparou o tema com questões comerciais internacionais. “Tem esse problema dos Estados Unidos contra nós. Isso a gente resolve. É mais fácil resolver isso do que combater a fome e a miséria nesse país. É muito mais fácil”, afirmou, em referência à tarifa de 50% aplicada pelos EUA sobre produtos brasileiros.
Durante o discurso, o presidente criticou a posição de quem, segundo ele, é contra fazer dívida pública para garantir alimentação à população.
“Aconteceu várias vezes. Eu fui comer pão pela primeira vez, eu tinha sete anos de idade. Porque onde eu nasci, nem tinha dinheiro nem lugar para comprar pão. E ainda meu pai largou minha mãe comigo dentro da barriga dela”, disse. Lula contou que, quando trabalhava como metalúrgico em Santos (SP), sentia fome e se “imaginava comendo um sanduíche de mortadela dos colegas”.
O presidente afirmou que o combate à fome deveria ser uma obrigação constitucional, e não apenas um compromisso de governo. “A gente, se deixar o governo e entrar uma coisa qualquer nesse país, a fome volta outra vez. Porque não é prioridade. Não deveria ser um compromisso de um governo, deveria ser uma obrigatoriedade constitucional. No governo que tiver alguém passando fome, tem que decapitar o presidente”, declarou.
Lula também comentou a recente retirada do Brasil do Mapa da Fome, anunciada pela Organização das Nações Unidas (ONU) no fim de julho, e comparou o tema com questões comerciais internacionais. “Tem esse problema dos Estados Unidos contra nós. Isso a gente resolve. É mais fácil resolver isso do que combater a fome e a miséria nesse país. É muito mais fácil”, afirmou, em referência à tarifa de 50% aplicada pelos EUA sobre produtos brasileiros.
Durante o discurso, o presidente criticou a posição de quem, segundo ele, é contra fazer dívida pública para garantir alimentação à população.
Agora RN